Educação
Educação: ir pelo caminho mais fácil ou mais difícil?
Desafios ou atalhos? A importância de trilhar o caminho mais difícil na educação para construir um conhecimento sólido e desenvolver a resiliência
Certa vez, em uma aula de matemática financeira, ouvi de um aluno: professor, por que preciso entender essa fórmula se minha calculadora já tem os recursos para me dar o resultado? Esse é um tipo de raciocínio bem comum por parte de muitos jovens estudantes.
É preciso entender que desenvolver o raciocínio é um desafio que propicia a construção sólida do conhecimento. Errar, tentar de novo, errar novamente e finalmente chegar à solução dos problemas é extremamente gratificante.
Temos a tendência de não gostarmos daquilo que não compreendemos, mas, a partir do momento em que a dificuldade é ultrapassada e chegamos ao resultado, a satisfação é imensa.
O estudante deve ter resiliência. Errar faz parte do caminho, e quando finalmente acertamos, estamos mais preparados para a vida.
Ir pelo caminho mais fácil apenas para encontrar a resposta certa não é a melhor alternativa, pois o estudante precisa entender como se dá o processo de aprendizagem para a resolução dos problemas.
Os professores devem incentivar o pensamento crítico, a busca pelo resultado. Devem, também, colocar situações problema que ajudem o jovem a contextualizar aquilo que está aprendendo, e promover o engajamento e a tomada de decisões.
A melhora da educação depende de todos, e o caminho nem sempre será o mais fácil.
