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Educação: ir pelo caminho mais fácil ou mais difícil?

Desafios ou atalhos? A importância de trilhar o caminho mais difícil na educação para construir um conhecimento sólido e desenvolver a resiliência

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Uma ilustração conceitual de uma bifurcação em um caminho de terra. À esquerda, um caminho largo, plano e iluminado, com uma calculadora gigante no final, representando o caminho fácil. À direita, um caminho estreito, íngreme e cheio de pequenas pedras, com uma figura de um estudante subindo com esforço, mas com uma expressão de determinação. No topo do caminho difícil, uma lâmpada acesa simboliza a compreensão e a gratificação. A paleta de cores para o caminho fácil é mais clara e neutra, enquanto o caminho difícil tem cores mais quentes e terrosas, realçando a jornada. O céu é um gradiente do anoitecer para o amanhecer, com a luz do sol nascendo sobre o caminho difícil. Alta resolução, estilo de ilustração digital, proporção 16:9

Certa vez, em uma aula de matemática financeira, ouvi de um aluno: professor, por que preciso entender essa fórmula se minha calculadora já tem os recursos para me dar o resultado? Esse é um tipo de raciocínio bem comum por parte de muitos jovens estudantes.

É preciso entender que desenvolver o raciocínio é um desafio que propicia a construção sólida do conhecimento. Errar, tentar de novo, errar novamente e finalmente chegar à solução dos problemas é extremamente gratificante.

Temos a tendência de não gostarmos daquilo que não compreendemos, mas, a partir do momento em que a dificuldade é ultrapassada e chegamos ao resultado, a satisfação é imensa.

O estudante deve ter resiliência. Errar faz parte do caminho, e quando finalmente acertamos, estamos mais preparados para a vida.

Ir pelo caminho mais fácil apenas para encontrar a resposta certa não é a melhor alternativa, pois o estudante precisa entender como se dá o processo de aprendizagem para a resolução dos problemas.

Os professores devem incentivar o pensamento crítico, a busca pelo resultado. Devem, também, colocar situações problema que ajudem o jovem a contextualizar aquilo que está aprendendo, e promover o engajamento e a tomada de decisões.

A melhora da educação depende de todos, e o caminho nem sempre será o mais fácil.

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