Gestão
Nem Todo Mundo Quer Ser Líder
Carreira vertical ou horizontal? A redefinição do sucesso profissional em um mundo corporativo que valoriza mais do que apenas a ascensão
No passado, o ideal de progresso da maioria dos profissionais no mundo corporativo era a carreira ascendente. A velha trajetória do estagiário que virou assistente, depois analista júnior, depois pleno, depois sênior. Aí vinha a supervisão, a gerência, a diretoria, CEO, etc, etc.
Os profissionais que corriam rumo ao topo eram observados pelos gestores, e aqueles que se destacassem eram galgados a postos mais elevados. O ambiente corporativo incentiva esse comportamento.
Hoje, sem dúvida, isso ainda continua, porém muitos jovens profissionais têm outras prioridades. Eles privilegiam a qualidade de vida ao sucesso através da ascensão que traz consigo maior pressão e maiores responsabilidades e trabalho além do horário. Para essa geração, o estresse não é uma opção viável.
A opção é por uma carreira horizontal, pois nem sempre um profissional competente tem o perfil de líder, o que é um aspecto fundamental para cargos de liderança.
Para quem tem a incumbência de monitorar os futuros dirigentes nas corporações, sugiro observar esses aspectos para não cometer o erro de promover alguém que é competente, mas não tem o perfil para a liderança.
Para o jovem, sugiro que reflita sobre seu perfil, busque entender de fato qual é seu objetivo de vida, pois dependendo da conclusão que você chegar, pode não ser uma boa ideia ser chefe.

CLAUDIO LICCIARDI
03/09/2025 at 16:35
Parabéns. Gostei da abordagem…