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Nem Todo Mundo Quer Ser Líder

Carreira vertical ou horizontal? A redefinição do sucesso profissional em um mundo corporativo que valoriza mais do que apenas a ascensão

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Uma imagem conceitual que contrasta dois caminhos de carreira. À esquerda, uma escada imponente e vertical, com degraus cada vez mais estreitos em direção ao topo, onde um único holofote brilha intensamente. Mãos estendidas e figuras que se esforçam para subir representam a carreira ascendente e a competição. À direita, um vasto e sereno campo verde, com um caminho horizontal serpenteando por ele, levando a um pôr do sol tranquilo. Pessoas em diversas atividades relaxantes e colaborativas aparecem no campo, simbolizando qualidade de vida, trabalho em equipe e equilíbrio. Uma linha divisória sutil, mas clara, separa os dois cenários. O estilo é uma ilustração digital com cores que contrastam a intensidade da carreira vertical (azul escuro, cinza) com a serenidade da carreira horizontal (verde, laranja suave). Alta resolução, proporção 16:9.

No passado, o ideal de progresso da maioria dos profissionais no mundo corporativo era a carreira ascendente. A velha trajetória do estagiário que virou assistente, depois analista júnior, depois pleno, depois sênior. Aí vinha a supervisão, a gerência, a diretoria, CEO, etc, etc.

Os profissionais que corriam rumo ao topo eram observados pelos gestores, e aqueles que se destacassem eram galgados a postos mais elevados. O ambiente corporativo incentiva esse comportamento.

Hoje, sem dúvida, isso ainda continua, porém muitos jovens profissionais têm outras prioridades. Eles privilegiam a qualidade de vida ao sucesso através da ascensão que traz consigo maior pressão e maiores responsabilidades e trabalho além do horário. Para essa geração, o estresse não é uma opção viável.

A opção é por uma carreira horizontal, pois nem sempre um profissional competente tem o perfil de líder, o que é um aspecto fundamental para cargos de liderança.

Para quem tem a incumbência de monitorar os futuros dirigentes nas corporações, sugiro observar esses aspectos para não cometer o erro de promover alguém que é competente, mas não tem o perfil para a liderança.

Para o jovem, sugiro que reflita sobre seu perfil, busque entender de fato qual é seu objetivo de vida, pois dependendo da conclusão que você chegar, pode não ser uma boa ideia ser chefe.

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1 Comentário

1 Comentário

  1. CLAUDIO LICCIARDI

    03/09/2025 at 16:35

    Parabéns. Gostei da abordagem…

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