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A Convivência do Livro Físico com o Digital

Raiz ou digital? Uma análise das vantagens e desvantagens de cada formato de leitura e a defesa da convivência entre os dois mundos

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Uma ilustração digital dividida ao meio, contrastando dois ambientes de leitura. À esquerda, uma cena aconchegante com uma pessoa sentada em uma poltrona, imersa na leitura de um livro físico de capa dura. Ao redor, estantes de madeira cheias de livros, com uma iluminação quente e suave. À direita, a mesma pessoa está em um ambiente moderno e minimalista, lendo em um e-reader. A iluminação é mais fria e focada no dispositivo. A imagem simboliza a convivência harmoniosa entre o livro físico e o digital, destacando as diferentes experiências que cada um proporciona. Alta resolução, estilo de ilustração caloroso, proporção 16:9

Quando penso no universo da leitura, divido aqueles que gostam da prática em leitores raízes, leitores digitais e leitores democráticos.

Os leitores raízes gostam mesmo é do bom e velho livro físico. A experiência tátil, o cheiro do material e o folhear das páginas são, para eles, uma experiência única.

Também é fato que a leitura de livros físicos facilita o aprofundamento nos conteúdos, fazendo com que a retenção do que foi lido seja maior. A sensação de assimilação e posse da informação contida nas páginas é muito maior do que no digital. Não depender de eletricidade, baterias e tecnologia é uma vantagem, pois o conteúdo pode ser acessado de forma simples e em qualquer lugar. Na questão de saúde, o livro físico ainda tem a vantagem de não prejudicar os olhos, ao contrário das telas dos digitais.

Em tempos de minimização de impactos ambientais, muito poderão dizer que o livro escrito em papel gera consequências para o clima com a derrubada de árvores. Para mim isso soa exagerado, pois papel polui pouco, e bem menos do que gadgets que quando são descartados espalham seus plásticos, metais e baterias por aí. Lembro, no passado, do conselho de um executivo de uma grande indústria de papel e celulose que disse: consumam nossos papeis, pois nós ajudamos o meio ambiente plantando mais árvores para produzir mais papel. Portanto, sou muito fã do livro físico, mas isso não quer dizer que eu não goste e não enxergue as vantagens do livro digital.

Para os leitores digitais, dois grandes apelos desse tipo de livro são, sem dúvida, a praticidade e o armazenamento. Você pode ter centenas de obras em um só dispositivo, e consideremos ainda a interatividade e as ferramentas, que permitem acessar informações como a busca do significado de palavras, datas e outras informações de forma quase instantânea.

Ainda sobre o armazenamento, lembro de um colega de mestrado que morava em uma pequena kitnet e afirmava que seria bem complicado armazenar todos os livros e textos que usávamos no curso, em casa. O livro digital foi a solução para ele.

Os pontos negativos, como já dito, são o impacto ambiental e os reflexos na saúde, pois ficar muito exposto às telas prejudica o sono e os olhos.

Por fim, a questão do custo favorece, pois e-books são mais baratos.

Eu, particularmente, não me identifico nem com os leitores físicos nem com os leitores digitais. Sou mesmo um democrático, pois entendo que o melhor dos mundos é aproveitar os pontos positivos de cada um. Se quero um estudo mais aprofundado, vou de livro físico, pois preciso de foco e retenção. Se preciso de pesquisas para o meu dia a dia, vou na rapidez e praticidade do digital.

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