Gene Simmons e o fim do Rock

Gene Simmons, baixista do KISS, banda que encerrou as atividades em dezembro de 2023, é um crítico contumaz da atual situação do gênero musical no qual a sua extinta banda, surgida na década de 1970, foi uma das mais expressivas.

Em entrevista à Fox News o baixista sustenta que o modelo de negócios atual, baseado em músicas baixadas via streaming simplesmente matou o Rock em larga escala. Simmons argumenta que a partir da década de 1990 não surgiram mais bandas expressivas como Beatles, Stones, Led Zeppelin, Genesis, Yes, Deep Purple e tantos outros que nós, baby boomers, dinossauros do Rock, tanto amamos.

Ele cita que mesmo bandas surgidas em fins dos anos 1980 não ficaram fixadas na mente dos jovens como as de antigamente. Argumenta que se você citar o Nirvana, que surgiu em 1987, para um jovem de 20 anos hoje, ele não saberá exatamente de quem estamos falando, ou seja, não há a mesma fixação na mente coletiva, como havia em relação a bandas como Beatles ou Rolling Stones que atravessaram gerações. Simmons diz ainda que o efeito de baixar música pela internet é como você se apropriar de um produto e não pagar por ele. Bem, se você não pagar, é isso mesmo.

O Rock é maravilhoso, mas é um negócio que envolve dinheiro, assim como o futebol, o cinema ou a fabricação de carros, e está sujeito a mudanças que são inevitáveis em qualquer mercado. Dê um pulinho na sessão Gestão deste blog. O artigo “Só os paranoicos sobrevivem” tem muito a ver com esse tema.

^{Foto de capa – Fonte: WikiMetal}