Rock e Empreendedorismo

Se você acha que Rock é só som alto, rebeldia, liberdade e abertura de mentes, sim, ele é tudo isso, mas também oferece exemplos de empreendedorismo e gestão.

O livro “Como o Rock pode ajudar você a empreender”, de Daniel Fernandes e Marco Bezzi – Editora Benvirá, traz exemplos inspirados em alguns ídolos e bandas do gênero.

Dividido em 9 capítulos, discorre sobre assuntos que vão da atenção ao consumidor até histórias de fracasso e volta por cima.

O capítulo 1 começa com Bruce Springsteen e a atenção total ao consumidor. Ao olhar para seu público e ver a si mesmo, Bruce entende o segredo da duração de uma banda de rock.

No capítulo 2 temos os passos errados dos Beatles como empreendedores, orientando o cuidado que devemos ter ao investir.

Fazer sucesso e mesmo assim se reinventar é o tema do capítulo 3, com Legião Urbana. Em um de seus depoimentos, Dado Villa-Lobos declara que “Diminuir a quantidade de shows foi intuitivo e instintivo”.

Passando pelo capítulo 4, temos Guns N’ Roses e a questão de o trabalho em grupo durar uma vida, na qual Axl Rose entende que poderia fazer um trabalho solo, mas sem conseguir o mesmo efeito do Guns.

Para mim o capítulo 5 é o que há de mais business no rock. A história da Banda Kiss nos mostra que a diversificação faz parte do negócio. Nem é preciso dizer a gama de produtos que o grupo licencia.

Recomeçar, falhar, errar, perder e todo tipo de frustração que um artista obsessivo como Eric Clapton enfrentou na carreira, é o tema do capítulo 6.

No 7º capítulo, o Dead Fish afirma que foi a banda que mais errou, mas também a que mais aprendeu. Sem pressa de chegar ao topo, a banda galgou degrau por degrau.

David Bowie, e suas estratégias de lançamento sendo um alvo em movimento estão no capítulo 8.

Para finalizar, no capítulo 9, cair, sacudir a poeira e dar a volta por cima é a lição da banda Capital Inicial

Recomendo a leitura.