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As Ideias de Milton Friedman Sobre o Papel do Governo na Educação

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Ilustração de Milton Friedman em um púlpito com gráficos de oferta de moeda e vouchers (em verde), contrastando com administração governamental (em vermelho). Inclua símbolos como livros, escolas, moedas e um mapa do Brasil ao fundo, em tons de azul e verde, proporção 1024x768

Economista ortodoxo e membro da escola de Chicago, que defendia a economia de mercado e entendia as flutuações na atividade econômica através das variações da oferta de moeda, Milton Friedman estendeu suas opiniões também no campo da educação.

Ao contrário de muitos que defendem a educação como uma obrigação dos governos, Friedman defendia a ideia de que esse papel deveria ser limitado.

Como defensor do livre mercado, ele tinha convicção de que a concorrência e competição entre as escolas, públicas e privadas, seria mais saudável para o sistema.

Sua proposta era a implantação de um sistema de vouchers, estipulando um valor para cada estudante. Tal valor poderia ser usado para o pagamento da escola de preferência dos pais, e ao governo caberia fiscalizar e aprovar as escolas reconhecidas dentro de padrões pré-estabelecidos.

A concorrência entre as instituições levaria a uma melhora cada vez maior na qualidade do ensino, pois a gestão direta, segundo ele, não é eficiente.

A educação formal é predominantemente financiada e administrada pelos governos. Entende ele que essa situação é considerada tão natural que pouca atenção foi dada a esse tratamento especial, mesmo em países partidários da livre empresa, e isso resultou em uma extensão indiscriminada da responsabilidade do governo.

Dentro dos vários desafios que a educação enfrenta atualmente em nosso país, é uma ideia a ser considerada.

Para se aprofundar mais nas ideias de Milton Friedman, recomendo o livro Capitalismo e Liberdade.

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